sexta-feira, 30 de setembro de 2011



Aromaterapia

Podemos dizer que o ser humano sempre soube que um aroma produz efeitos agradáveis ou desagradáveis. Quantas vezes por dia um odor de comida ou uma fragrância de perfume nos faz lembrar de alguma coisa, seja boa ou ruim? Assim, alguns odores costumam estimular desejos, vontades, pensamentos, recordações; outros podem nos provocar enjoos, repulsa, nostalgia. Foi a partir desses contextos que a aromaterapia foi se desenvolvendo no século XX, e devido a sua grande diversidade de aplicação, podemos dividir o uso dos óleos essenciais (OEs) em duas grandes áreas:
- Fisiológica: com o uso de massagens, reflexologia, banhos, compressas, inalação, sua ingestão, e como técnica de beleza aliada ao uso de cosméticos e outros produtos.
- Psicológica: conhecida como psicoaromaterapia, tem o objetivo de harmonizar e curar o ser humano de forma holística, ou seja, como um todo, em nível de alma, através do uso dos aromas com os seus efeitos emocionais e mentais relacionados à consciência do ser humano.
Os OEs estimulam - através do olfato - o sistema nervoso central, a memória e a psique, pois induzem à liberação de substâncias neuroquímicas, que podem ser sedativas, estimulantes ou relaxantes. Quando usados na pele, suas propriedades medicinais penetram nos poros atingindo a corrente sanguínea, o sistema linfático, chegando aos órgãos. Os OEs possuem a capacidade de restabelecer o equilíbrio da mente e de todos os sistemas do corpo humano; suas propriedades também auxiliam na elevação espiritual, no relaxamento, na meditação e na sensação de bem-estar.
Nota importante: a aromaterapia tem por finalidade tratar algumas perturbações físicas, psíquicas ou emocionais; contudo, jamais se deve substituir um tratamento convencional. Porém, como terapia complementar, em paralelo com a medicina alopática, pode acelerar os resultados desejados para o retorno à saúde.