quinta-feira, 28 de junho de 2012

Aromaterapia Quântica  Por Dr. Daniel Penoel
Publicado no livro do 1º Congresso Internacional de Aromatologia - 2012 & no Jornal LASZLO de Aromatologia 2ª Edição de Maio-2012

De uma revolução no pensamento a uma revolução na compreensão e na prática da medicina, a partir da fundação da aromaterapia por René-Maurice Gattefossé, apareceu de maneira bastante nítida e distinta, uma divisão de duas correntes de pensamento: 
A) Por um lado, uma utilização dos óleos essenciais que visa uma orientação de natureza farmacêutica e médica.
B) Por outro lado, uma utilização dos óleos essenciais que visa mais os cuidados de beleza, relaxamento e bem-estar, mas também o lado psico-emocional, ou mesmo espiritual.
  A primeira orientação se dirigiu principalmente às pessoas de língua francesa. A segunda orientação fluiu pelos países de língua inglesa, estendendo a diversos outros países não ingleses, como o Brasil. Graças à ponte que foi criada e instaurada através da Aromaterapia Quântica (AQ), é possível levar em consideração estas duas facetas juntas. A AQ se apresenta como uma construção conceitual elaborada à partir das noções procedentes das descobertas da Nova Física, e da Nova Biologia, para culminar no ponto de partida e no ponto de retorno de todas as coisas: a Consciência.
  Constatei que o quadro instituído pela Aromaterapia na obediência das exigências farmacológicas moleculares, era incapaz de fornecer um modelo explicativo coerente e aceitável. A doutrina fundadora da farmacologia moderna pressupõe que a destruição brutal de um agressor microbiano vá resolver toda a problemática do doente: acreditando que a solução está em se declarar guerra aos intrusos, sem descanso, e com todas as consequências trágicas resultantes para os ecossistemas à curto, médio e longo prazo!

  De que direito os laboratórios farmacêuticos se apoderam da possibilidade de tomar o óleo essencial e “colá-lo” no contexto do funcionamento de uma indústria que visa patentear durante vinte anos, uma descoberta molecular, unicamente com fins lucrativos? A lavanda por exemplo, existe sobre este planeta há dezenas de milhões de anos, e nenhuma autoridade científica ou administrativa foi a responsável por sua criação! Guardar o raciocínio simplista farmacêutico, se baseando exclusivamente numa molécula, ainda que presente de forma majoritária num óleo essencial, é como efetuar um ato equivalente a uma amputação! Se a Natureza teve que “sofrer” e se submeter a infinitas transformações a fim de elaborar uma substância aromática nativa, de uma tão grande precisão qualitativa, não é certamente por acaso ou por capricho.

  A planta aromática se apresenta a nós como um compositor genial. Brincando com a riqueza da diversidade e da variedade, ela nos mostra que é capaz de elaborar, ao final, uma composição aromática com dezenas ou centenas de componentes diferentes, admiravelmente reunidos, desafiando totalmente o nosso entendimento racional e a nossa estimativa razoável! Tanto luxo e profusão, incluindo às vezes compostos moleculares que existem apenas no estado de ínfimos vestígios de “ppm” (partes por milhão)! Se concebemos que, para cada molécula, a planta aromática está na obrigação de dispor dos elementos enzimáticos necessários a sua biossíntese, e que estas enzimas são uma forma de dependência da memória genética original, constatamos que as precauções quanto à meticulosidade de sua construção, não se fazem por acaso. Existe uma finalidade profunda a esta infinita combinação de esforços enzimáticos, em colocar à partir da memória do genoma toda sua “inteligência bioquímica”.
  A “Musicalidade Aromática”, percebida pelo olfato, constitui uma chave essencial do trabalho terapêutico em qualquer programa de cuidados intensivos. É evidente que, no âmbito da prática da AQ, os métodos de utilização e de valorização do poder olfativo, recorrem a métodos de aplicação que criam condições que permitem uma profunda ressonância com a substância aromática, em especial o método conhecido sob a sigla “RONPRE” (Relaxamento Olfato-Neuro-Psico-Respiratório Evolutivo), que é ensinada aos alunos inscritos no programa de formação (curso) em AQ.
  Se compararmos bioquimicamente e analiticamente a matéria aromática elaborada pelas gimnospermas (coníferas: pinheiros, araucárias, ciprestes, tuias), e a matéria aromática elaborada à partir das angiospermas (plantas que dão flores), descobrimos que à partir deste último grupo, desde o começo, aparece uma molécula aromática fundamental para nós, que é a molécula de 1,8-cineol (ou eucaliptol). Esta molécula não tem praticamente nenhuma existência durante os 200 milhões de anos de expansão das coníferas. Em seguida, de repente, à partir da aparição das angiospermas, ela surge! Esta revolução da substância cineol, no início do surgimento das angiospermas, vai prosseguir ao longo de toda a diversificação das famílias botânicas, aptas a segregar as essências aromáticas. O fato de encontrar a molécula de cineol numa planta aromática, constitui um elemento importante do ponto de vista da primeira função que caracteriza e permite a nossa vida sobre terra, à partir do nosso primeiro grito, até o nosso último suspiro: a função respiratória.
  O sentido do nome da molécula de “cineol” por exemplo, corresponde completamente à ventilação pulmonar, dado que ela se encontra reunida pelo termo “Eole”, que evoca o “Deus do vento” e o termo “ciné”, que se refere ao movimento (como “em cinematografia” ou “fisioterapia”). Este vento posto em movimento, a nossa escala, está efetivamente ligado à respiração que entra em nós e que sai de nós de maneira rítmica, com um ritmo variável, que ao mesmo tempo indica a função à nível da atividade física, mas também, aponta para nossa condição emocional!
  De resto é impressionante constatar que o termo “Spiritus” se liga diretamente à Inspirar! É a famosa respiração do Espírito. Em língua germânica, respirar é traduzido por “atmen”. Ora, na Índia, “Atman” significa a alma individual. Reencontramos por conseguinte aqui também, a mesma conexão entre a respiração do ser humano e a respiração do Espírito.
A Aromaterapia Quântica revela, que para a escolha, utilização correta de um dado óleo essencial e sua aplicação, uma atenção específica é dada à planta e a sua família, assim como a sua posição na escala evolutiva no mundo vegetal. Outros critérios são também tomados em consideração como a parte da planta a ser destilada, o tipo de estrutura secretora, os elementos intrínsecos e individuais de cada uma delas, o lugar geográfico onde ela originalmente brotou, a natureza do solo, a estação do ano, os elementos externos, e também os fatores de influência humana, como plantios, colheitas, destilação, etc.

  O trabalho terapêutico implica sempre em um cuidado no plano psicoespiritual e emocional, sendo necessário, e mesmo indispensável compreender, que a intervenção do terapeuta e a orientação aromática que este vai escolher para ajudar o seu paciente, devem ser rigorosamente obtidos à partir de uma profunda e prévia análise de consciência.
Falar da presença da consciência para o doente, ou para o terapeuta, parece evidente. Em contrapartida, falar da consciência no que diz respeito à planta, pode parecer algo além do razoável. Evidentemente, não se trata aqui de se falar de consciência individual relativa a uma só planta, mas antes, de uma forma de “consciência coletiva”, referente a uma espécie, ou tipo, e por fim, conectada à toda a sua família botânica. No âmbito de uma concepção terapêutica espiritual, o papel da planta, se encontra diante de um processo de catálise e de transmutação interna da pessoa em sofrimento, que pode ser facilitada e acelerada pelo uso dos óleos essenciais.

  Outro aspecto, não negligenciável, da tomada de consciência aromática, é no contexto de um programa sobre a duração e a profundidade do trabalho a ser realizado, através da utilização interna dos óleos essenciais, na presença de bactérias patogênicas e micoses. Estes hóspedes indesejáveis produzem inúmeras toxinas que passam do intestino para o sangue, chegando até o cérebro. Disto resulta um estado mental perturbado, e mesmo às vezes desviado, podendo gerar comportamentos descontrolados. Graças aos óleos essenciais absorvidos, podemos neutralizar os organismos patogênicos microscópicos, vamos progressivamente exterminando estes instigadores de perturbações, assim como os seus venenos deletérios para a consciência humana. Os estados de depressão, abatimento, ou pelo contrário de excitação, hiperatividade, ansiedade, angústia, que resultam em parte, do efeito destas toxinas a nível cerebral, vão sendo corrigidos de maneira profunda e direto na fonte.

  Não há nenhuma outra forma de matéria sobre o nosso planeta, que possa se comparar com o imenso valor existente na matéria aromática extraída! O óleo essencial se define assim, como o resultante da interação entre a parte mais evoluída do mundo vegetal e a parte mais evoluída do reino animal, o ser humano, que chegou a transmutar a matéria aromática nativa no vegetal, em matéria aromática extraída, pura e concentrada, que leva o nome de: óleo essencial.

  Na medida em que, de maneira mais geral possível, concebemos a doença como uma perda de valor energético e uma desorganização estrutural, podemos facilmente compreender a ação dos óleos essenciais, percebendo a possibilidade de introduzir informações materiais e energéticas para o organismo em sofrimento, neste período de desorganização.

  Ora, enquanto o Exmo. Senhor Alexander Fleming descobria a penicilina do lado inglês, por outro lado, na França, R-M Gattefossé criava a Aromaterapia. Estas secreções aromáticas se apresentam como “fito-anticipininas”, que permitem a planta de se preservar de maneira preventiva e antecipativa, de qualquer espécie de ataque. A exemplo das plantas aromáticas, a prática da AQ, incentiva  fazermos de modo que os óleos essenciais, extraídos destas plantas pelo ser humano, entrem em nossa existência diária de acordo com a fórmula conhecida de todos os alunos: “Para a vida, para ajudar a vida, e para o resto da vida”! No calendário Maya, é predito que este ano de 2012 marca um ponto essencial de mudança. Certamente, não se trata aqui de se falar “de fim do mundo”, mas antes, do início do fim de “um mundo”. É tempo de tomarmos a decisão pessoal, familiar e comunitária, de participar desta magnífica obra, a única que valha realmente de ser empreendida, a fim de socorrer a Natureza e entrar em cooperação harmoniosa com a Biosfera de Gaia, o ‘‘Planeta Aromático Vivo’’. Como país que pertenceu à Gondwana, o Brasil detém uma missão da mais elevada importância no âmbito deste programa à escala planetária. Vocês todos, estando comprometidos com a “via aromática”, e também com o progresso espiritual, representam um recurso humano do mais alto valor para este empreendimento comum, ao qual anseia e espera toda a Humanidade. 

quarta-feira, 30 de maio de 2012




A AROMATERAPIA COMO TERAPIA COMPLEMENTAR PARA A DEPRESSÃO
"Se os odores podem produzir satisfação, eles são tão soberanos nas plantas e tão agradáveis que nenhuma confecção dos boticários pode se igualar a sua excelente virtude".
John Gerard - Herbalista (1545 -1611).
A Aromaterapia é uma técnica que utiliza óleos essenciais naturais e suas propriedades terapêuticas para promover bem-estar e equilíbrio físico, emocional e mental.
Os Óleos Essenciais têm componentes que agem sobre o corpo e a mente, como por exemplo, os ésteres (que agem no Sistema Nervoso Central) e os álcoois (que são revitalizantes), além disso, seus aromas são capazes de nos remeter a lembranças e sensações positivas através de estímulos olfativos que chegam ao Sistema Límbico. O Sistema Límbico é uma parte do cérebro ligada às emoções, comportamentos e memórias. Pela sua capacidade de atuar conjuntamente sobre o corpo e as emoções, a Aromaterapia tem sido utilizada com bastante sucesso como uma terapia complementar (que pode ser utilizada concomitantemente com outros tratamentos naturais e alopáticos), eficaz para muitos males, inclusive a Depressão. 
Pesquisas comprovam a eficácia da Aromaterapia no tratamento de problemas emocionais diversos. Vale citar Rovesti, que nos anos 70 (Lawless 1994) usou óleos essenciais em clínicas psiquiátricas na Itália (Fischer-Rizzi 1990) obtendo resultados no alívio de medo e ansiedade. Outra pesquisa interessante foi feita na Universidade Católica da Coréia onde investigou-se os efeitos da Aromaterapia em casos de dores e Depressão em pacientes com Artrite. Os óleos utilizados foram Lavanda, Manjerona, Eucalipto, Alecrim e Hortelã-Pimenta diluídos em óleos vegetais de Amêndoa, Apricot e Jojoba. A Aromaterapia teve efeito positivo no alívio da Depressão desses pacientes. 
A Depressão é uma doença relacionada a alterações neurológicas e funcionais e produz uma série de sintomas físicos e psicológicos. Entre eles destacam-se sentimentos de tristeza, culpa, solidão, desamparo, incapacidade, desalento, falta de autoestima, apatia e problemas como insônia, perda de apetite e desejo sexual, cansaço físico e mental, falta de concentração e memória e dores no corpo.  Em casos de Depressão, a Aromaterapia pode ser um valioso auxílio, promovendo emoções positivas, relaxamento e alívio dos sintomas relacionados. 
Benefícios da Aromaterapia 
Os óleos essenciais podem ser usados de várias maneiras. É importante levar em conta as preferências da pessoa a ser tratada, além da intensidade e do tipo de Depressão, de forma que a aplicação da Aromaterapia seja prazerosa e agradável.  Como aplicar:
Massagens: as massagens podem potencializar os efeitos dos óleos sobre as emoções e são indicadas para casos em que a Depressão é acompanhada por dores no corpo e tensões. 
Inalação: produz efeitos rápidos sobre o estado emocional e pode ser indicada para casos que necessitem de uma ação segura e eficiente. 
Banhos: os banhos aromáticos podem ser revitalizantes ou relaxantes e produzem estímulos físicos e emocionais. São úteis para favorecer uma maior abertura emocional, principalmente para preparar pessoas que se sintam desconfortáveis ao serem tocadas, por medo ou vergonha, para receberem massagens. É impressionante, como após algumas sessões de banhos aromáticos, as pessoas passam a se sentirem seguras para receber massagens. 
Compressas: compressas servem para auxiliar em casos de desconforto físico e também produzem relaxamento.                                        
Óleos Essenciais para Depressão: 
Alecrim (quimiotipo cânfora): estimulante e tônico. Para problemas de concentração e memória, cansaço e letargia. Para vertigens, paralisias e palpitações de origem psicossomática. 
Bergamota: para casos de Depressão em que haja também uma grande ansiedade e sofrimento. Melhora o apetite. É neurotônico e sedativo. 
Camomila Romana: para Depressão acompanhada de irritabilidade, impaciência, falta de apetite e tensão. Também é útil para traumas emocionais. Calmante e sedativo. 
Hortelã-Pimenta: para Depressão acompanhada de apatia, cansaço, sonolência excessiva e falta de memória. É estimulante e tônico. 
Laranja Azeda: promove bom humor e é útil para insônia e Depressão, sobretudo Depressão Sazonal.   
Manjericão (quimiotipo linalol): para Depressão ligada à ansiedade, alterações de humor, convalescença e cansaço mental.   
Manjerona: para dificuldade de expressão das emoções, tensão e insônia.  
Olíbano: é revitalizante. Útil em casos de desânimo e Depressão ligada a mágoas e ressentimentos.     
Rosa: promove autoestima, autoaceitação, perdão e abertura emocional. Para Depressão, mágoas e traumas emocionais.    
Ylang-Ylang: é eufórico e afrodisíaco. Para depressão acompanhada de impotência ou frigidez de causa emocional e também de raiva contida ou frustração.      
Dica: Escalda-pés com óleos essenciais harmonizam as emoções e estimulam os pontos reflexos dos pés, harmonizando também a energia vital do corpo. 
Precauções:
Gestantes só devem fazer uso de óleos essenciais com acompanhamento de um profissional qualificado.
Os óleos de Alecrim (quimiotipo cânfora) e Hortelã-Pimenta devem ser evitados por pessoas que sofram de Hipertensão e Epilepsia ou que façam tratamento homeopático.
Os óleos de Bergamota e Laranja Azeda não devem ser usados antes de se expor ao Sol.
Os óleos devem ser usados diluídos, salvo indicação contrária de um profissional qualificado.
A Aromaterapia não substitui o tratamento médico.
Fonte: Priscila Lima

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Sobre “Ansiedade, Opressão, Angústia” e o que fazer para minimizar estas sensações/emoções.
Estes sintomas fazem parte da nossa caminhada pela vida e se olharmos com mais carinho, todo ser humano enfrenta algum tipo de batalha. Cada um traz consigo suas crenças e máscaras, elementos imprescindíveis para sobreviver. Quando essas preocupações e ansiedades tornam-se como algas que se enrolam na nossa cabeça, surgem os pensamentos negativos que se colam aos nossos movimentos, tornando-os tensos e doloridos. São as tensões que ocasionam dores, letargias e falta de movimento. Quando nos tornamos preocupados, a respiração é superficial, trazendo desconforto no tórax, ombros tensos e com propensão à tosse seca e nervosa. Ansiedade e preocupação causam pensamentos obsessivos, pensamentos estes que ficamos remoendo e que se tornam estagnados. Estes aspectos emocionais que causam estagnação precisam de energia contrária – movimento, atividades físicas que aumentem a respiração (aeróbica), assim como a caminhada, a corrida, a natação, ou andar de bicicleta. Tudo isto ajuda na modificação do ritmo respiratório e em consequência, mudança nas emoções.
O que fazer para minimizar estes sintomas e estas sensações perturbadoras?
Os efeitos da respiração consciente na saúde apontam que ela é um coadjuvante eficaz no tratamento de doenças. No Laboratório de Pânico e Respiração da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a prática de exercícios respiratórios diminui significativamente o uso de medicamentos em pacientes que sofrem com o transtorno de pânico, marcado por ataques de medo sem a iminência real. Segundo o psiquiatra Antônio E. Nardi, coordenador do Laboratório, existe um elo estreito entre esse distúrbio e a respiração. Também para casos de ansiedade, angústia e opressão, sintomas que nos acompanham dia-a-dia, para alguns mais forte e para outros com uma intensidade menor.
Podemos também fazer uso de florais e florais concentrados; como terapeuta/alquimista sugiro os florais concentrados em spray da linha Joel Aleixo: Calminatum e Silifocum. Para a ansiedade, Açucarium.
Mas, vamos voltar a falar sobre o ato de ‘respirar’ como solução; respirar bem é o melhor remédio, e se ainda colocarmos a Lavanda neste processo, vamos conseguir toda sorte de alteração no organismo - seja fisiológica, seja mental. A respiração é o termômetro das nossas emoções. Quando alguém leva um susto, prende o ar. Se está com medo, inspira e expira com pressa. Em uma situação de raiva, puxa o oxigênio e libera gás carbônico com mais força. Precisamos nos conscientizar do poder da nossa respiração e como podemos mudar nosso estado emocional através dela. É simples, mas é preciso aquietamento e conscientização.

Quando a "opressão" se tornar incômoda, podemos modificar esta emoção através de um simples exercício de respiração alternada. Para isto se tornar muito eficaz, indico a inalação de óleos essenciais de lavanda e alecrim num difusor perto de onde se fará este exercício respiratório. Borrifar um spray aromatizador que contenha óleos essenciais com propriedades ansiolíticas, calmantes, relaxantes, também é uma ótima dica.
Sente-se confortavelmente, podendo cruzar as pernas ou deixá-las estendidas, o importante é permanecer com a coluna ereta. Inspirar e expirar umas 3 vezes para tomar consciência da respiração. Em seguida, para dar início à respiração alternada, basta colocar um dedo fechando a narina direita e inspirar suavemente e profundamente com a narina esquerda - segurar um pouco o ar e passar o dedo fechando a narina esquerda e expirando pela narina direita. Em seguida manter o dedo na narina esquerda, inspirando pela narina direita, segurar um pouco e trocar o dedo, expirando pela narina esquerda. O dedo sempre é trocado de lado quando o pulmão estiver cheio. Repetir esta sequência por uns 3 minutos e depois observar a diferença no estado emocional.

Para adquirir óleos essenciais de ótima procedência ou sinergias (blends) com óleos essenciais, consulte: sunsoap@terra.com.br

terça-feira, 3 de abril de 2012

O que é a Medicina Quântica

  1)  O que é a medicina quântica?  A Medicina Quântica tem como base a Física Quântica e Relativística.  Tudo no Universo se expressa como formas de energia, portanto, desde a matéria densa, como os alimentos que ingerimos, até a matéria sutil como a luz, as ondas eletromagnéticas e o nosso pensamento, tudo é energia. Por outro lado, toda energia carrega uma qualidade de informação, que é a frequência com que a informação é propagada. Portanto, desde o alimento que ingerimos, aos pensamentos e emoções que sentimos, alimentados pelas crenças que cultivamos, tudo são formas de energia que convivemos a cada instante.
Assim, quando uma pessoa adoece, ao invés de simplesmente dar um medicamento para aliviar o sintoma, buscamos conhecer a pessoa integralmente, o que envolve saber sobre a sua alimentação, a qualidade das relações afetivas e profissionais, atividades físicas, crenças que alimentam as suas emoções e pensamentos, bem como o contexto familiar e cultural em que vive. Na Medicina Quântica, o mais importante é investigar e descobrir as causas que levaram ao desequilíbrio, ajudando a pessoa a conhecer os padrões que a levaram a adoecer.


  2)  Em que o seu paradigma difere da medicina alopática?   Na Medicina Alopática o foco principal é o sintoma, e todos que apresentam um dado sintoma tomam o mesmo medicamento. Dados da ANVISA indicam que 70% que ingerem esses medicamentos sofrem com os efeitos colaterais.
Na Medicina Quântica, o sintoma é a ponta do iceberg. O mais importante é descobrir as causas que estão por trás, pois senão, o desequilíbrio tenderá a se manifestar novamente, já que as causas permanecerão produzindo desarmonias. Esse é um dos motivos porque as pessoas costumeiramente passam a vida inteira tomando medicamentos para uma determinada enfermidade e nunca se curam, morrendo com aquele mal.
Outro aspecto é que cada indivíduo é olhado na sua especificidade. Mesmo os sintomas sendo semelhantes, as pessoas são diferentes e precisam ser olhadas nas suas particularidades, por isso, podem tomar medicamentos diferentes.
Nesse modelo, o medicamento alopático, a não ser nas questões emergenciais, é o último recurso a ser usado, preferindo-se outras intervenções não invasivas como a Homeopatia, Acupuntura, Terapias Florais, as Medicina Ayurvédica, Chinesa e Antroposófica, o Reiki, Fitoterapia, Meditação, entre muitas outras abordagens que tem revelado a sua eficácia e conquistado o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde.

  3)  O que ela prioriza?  A prioridade é a busca das causas, buscando empoderar o indivíduo no sentido de tirá-lo do papel de vítima das circunstâncias, levando-o amorosamente a compreender a sua responsabilidade pelo estado em que se encontra e a partir daí ajudá-lo a buscar um estilo de vida saudável em todas as dimensões, contemplando desde o alimento que ingere, a qualidade das relações, pensamentos e emoções que costuma ter, bem como a dimensão espiritual.


  4)  Ela tem embasamento científico?  A Física Quântica, hoje, é considerada a área da ciência mais bem sucedida, devido ao sucesso dos resultados práticos e tecnológicos fundamentados nas suas teorias. As principais tecnologias de ponta que usamos atualmente tem essa base. Por outro lado, a Física Relativística, possui resultados similares e as teorias de Albert Einstein, seu criador, continuam a revolucionar o pensamento científico.
Todos os cientistas que desenvolveram a teoria quântica, como Niels Bohr, Heisenberg, Erwin Schroerindger, entre outros, assim como Einstein, foram agraciados com o Prêmio Nobel, tendo portanto o reconhecimento da Academia.
Essas duas áreas da Física Moderna, bem como o paradigma holográfico, é que dão a base científica para  a Medicina Quântica.
No II Simpósio de Saúde Quântica e Qualidade de vida que realizaremos em Olinda/Recife, em setembro próximo (*) estaremos trazendo 21 cientistas com trabalhos reconhecidos mundialmente para que as pessoas possam conhecer melhor as descobertas científicas nessa área. Ver
www.saudequantum.com, para mais informações sobre os palestrantes e temas apresentados. Ver vídeo sobre o Simpósio no link : http://www.youtube.com/watch?v=-N-tgR-eO6s
* Simpósio - Setembro/2011
  5)  Ela se ocupa das causas emocionais, mentais e espirituais que adoecem o homem?  Sim, esses aspectos, juntamente com os maus hábitos alimentares, é o que está por trás da grande maioria das enfermidades. Mesmo a herança genética pode ser revertida com a mudança de hábitos alimentares e das crenças que alimentam a dimensão mental, emocional e espiritual a partir dos recentes conhecimentos científicos da Epigenética, que revela o poder das crenças por trás dos estados de saúde e doença.
  6)  Algumas doenças degenerativas do sistema nervoso, como é o caso do Alzheimer, estão apresentando um crescimento acelerado. Alguma razão para isso?O Alzheimer é uma doença degenerativa que está associada à perda da capacidade de armazenar informações e de evocar a memória. É comum encontrar pessoas com Alzheimer que exerceram o poder de forma autoritária e arrogante e que criaram uma forte autoimagem de si mesmo com base em valores materiais e nas aparências. A perda repentina ou paulatina de tal condição está por trás da necessidade de anular o eu, a partir da perda da memória, devido a dificuldade de convivência com uma nova realidade em que não pode mais exercer o poder e o controle sobre as coisas e os demais.
Outro aspecto que vem sendo denunciado como um agravante do Alzheimer é o consumo de Aspartame, encontrado em refrigerantes e adoçantes artificiais, além de uma dieta onde o consumo de comidas pouco saudáveis, industrializadas, contendo frequências desarmônicas para o corpo, termina contribuindo para fragilizar o sistema nervoso ainda mais.
  7)  Nossos padrões arraigados, pensamentos e crenças podem debilitar nosso sistema imunológico?  Sim, os trabalhos recentes associados a Psiconeuroimunologia, mostram a clara interconexão entre o cérebro emocional (límbico), o sitema imunológico (glândula timo) e o sistema endócrino (suprarenais), e o sistema nervoso central. Portanto, quando atribuímos significado a algo, seja positivo ou negativo, criamos as moléculas da emoção (Neuropeptídeos), que levam a informação para todas as células do corpo, podendo fragilizar ou fortalecer o nosso sistema imunológico. As recentes descobertas na área da Epigenética (além da Genética) evidenciam o poder das crenças, padrões arraigados e pensamentos, sobre a nossa condição de saúde e bem-estar.


  8)  Na visão da medicina quântica o que as doenças sinalizam?  Nessa visão, a doença se configura como uma grande oportunidade. O nosso estado natural é de saúde e não de doença, como está parecendo ser, devido ao crescimento vertiginoso das doenças em escala mundial. Portanto, ao adoecermos, temos uma excelente oportunidade de olharmos para nós mesmos em todas as dimensões. Com um profissional educado dentro dessa visão, o paciente poderá sair do papel de vítima e agradecer pela oportunidade que a doença está proporcionando de autoconhecimento e crescimento pessoal. Nós sairemos da lógica de procurar o inimigo fora, para assumirmos a total responsabilidade pelo que criamos. A partir daí, compreender que se somos capazes de criar doenças, também temos o potencial de criar saúde.
  9)  Você poderia dar algumas dicas sobre como mudar o nosso padrão para termos saúde plena?  Iniciando pela matéria densa, devemos ser criteriosos com o que comemos, pois o alimento se transformará no nosso próprio corpo. Se o alimento está cheio de agrotóxicos e produtos químicos desequilibrados, fatalmente o nosso corpo em algum momento vai reclamar dessa agressão, adoecendo.
Por outro lado, o alimento sutil fornecido pelos nossos pensamentos e emoções, alimentados por padrões de crenças rígidas, intolerantes, autoritárias e inflexíveis, certamente vai levar o corpo a reclamar através de alguma doença também.
Recomendamos pois, a preferência por frutas e verduras orgânicas, produtos não industrializados, alimentos integrais e atividades físicas para cuidar bem do corpo físico.
Para cuidar dos aspectos sutis, recomentamos as práticas meditativas e contemplativas, o Yoga, o Tai chi Chuan, entre outras, além de boas leituras e bons filmes que estimulem esse olhar para o ser integral, além do bom humor. Uma prática espiritual, independente de qual seja, tem se revelado um aspecto importante, principalmente quando associada com a tolerância e abertura para com as demais práticas. Não dar espaço para pensamentos negativos e buscar limpar as memórias limitantes do passado através do perdão, do amor, da gratidão e compaixão.
Wallace Liimaa

quarta-feira, 14 de março de 2012

Crie um SPA em casa!
Saiba como criar um espaço terapêutico no conforto do lar.

Você busca o bem estar, mas por algum motivo não pode frequentar um SPA? Seja por falta de tempo ou dinheiro, isso não é mais desculpa para não relaxar. Que tal transformar um cantinho da sua casa num ambiente super especial? Confira algumas dicas para criar um mini SPA no aconchego do seu lar.
Tudo começa pelo ambiente. Se você tem um espaço sobrando, seja uma sala, um cantinho do seu quarto ou do banheiro, saiba que é possível transformar pequenos espaços em retiros para fugir do estresse do dia-a-dia. O arquiteto e designer de interiores Fuad Murad, dá algumas dicas simples que podem ajudar a compor esse lugar: “Tudo começa pela iluminação. É possível fazer um jogo de luzes sem precisar gastar muito. Desligue (ou troque) as lâmpadas fortes e claras, por luminárias ou velas e crie um clima mais aconchegante e tranquilo.”
Se você mora num grande centro urbano e não tem contato com a natureza tente dar um frescor campestre no seu mini SPA. “Uma ótima opção é colocar vasos de plantas, cascalhos de árvores ou chumaços de alecrim ou erva doce”, indica o decorador. Dê preferência às flores e plantas de maior durabilidade, que resistem a ambientes mais úmidos e não necessitam de tantos cuidados e exposição ao sol.
Mas, se você busca um cantinho mais refinado, as Orquídeas Dendrobium são ótimas pra isso. Uma opção é colocá-la dentro de um cachepot de madeira artesanal e para finalizar, recomenda-se espalhar almofadas, tecidos coloridos e/ou tapetes pelo chão.


Relaxamento

Depois de deixar o ambiente com a sua cara, você pode apostar em essências relaxantes. É possível encontrar aromatizantes de ambientes com os mais variados cheiros. Por exemplo, o perfume de erva doce é ideal para relaxar e trazer tranquilidade ao ambiente, já o delicado aroma da lavanda (pode-se usar tanto a essência sintética quanto o óleo essencial que possui propriedades terapêuticas) proporciona uma sensação acolhedora e relaxante ao ambiente.
Existem diversas possibilidades de transformar técnicas de relaxamento de SPAs e levá-las para dentro de casa. Comece por um escalda-pés: prepare uma infusão (em média 36°C) com 3 colheres de sopa de alecrim e um punhado do “Sal de Banho – Lavanda (SunSoap)” (o sal trabalha a eletricidade do corpo e ajuda a relaxar). Coloque-os numa bacia e molhe os pés até o joelho. Colocar bolinhas de gude dentro da bacia, para massagear os pés, também é uma boa dica.


Depois do escalda-pés, uma hidratação e uma auto-massagem na sola dos pés também é uma ótima pedida para ativar os pontos do corpo. Massagear os pés com uma bolinha no chão também é um excelente exercício de relaxamento. 

Os banhos Aromáticos também são uma ótima opção.
Pode parecer simples, mas é de fato um método eficaz, pois os óleos ou as ervas atuam de duas maneiras: por penetração na pele e por inalação, uma vez que a água morna provoca evaporação e a criação de uma nuvem aromática no ambiente.


Sugestões de banhos
Na banheira:

- 1 colher de sopa de óleo vegetal;
- 10 gotas de óleo essencial (OE) de Manjericão;
- 10 gotas de OE de Lemongrass;
- 10 gotas OE de Lavanda;

Coloque o óleo vegetal em um recipiente e misture os outros óleos. Despeje a mistura na água da banheira, já aquecida em no máximo 37°C. Permaneça em imersão por até 30 minutos. Para complementar, beba chá quente de gengibre com cravo ou maçã e limão, e deguste nozes ou uvas passas.

Obs.: para informações e para adquirir óleos essenciais consulte   sunsoap@terra.com.br

No chuveiro:

- 1 litro de água mineral fervida;
- 10 folhas de manjericão;
- 10 folhas de capim-santo, também conhecido como erva-cidreira;
- 1 raiz de gengibre pequena picada.

Faça o preparo em infusão como se fosse um chá. Coloque em um recipiente grande em temperatura de no máximo 30°C. Após o banho normal, jogue por todo o corpo, do pescoço para baixo.
O manjericão possui ação diurética, sedativa e combate a depressão, o capim-santo tem ação relaxante, ajuda a combater o esgotamento mental e a enxaqueca e o gengibre possui ação reconfortante e desintoxicante.

quinta-feira, 8 de março de 2012

"Aromaterapia Ambiental" - Criando Bem-Estar

Atualmente, com todo o conhecimento que temos a respeito do mundo e de tudo o que nos cerca, podemos dizer que vivemos mergulhados em um mar de energias, que tudo possui um campo de energia: objetos, lugares, plantas, animais e seres humanos. Estes campos de energia estão associados ao nosso padrão vibracional definindo o nível de saúde e de bem-estar. Qualquer ser ou objeto reflete em seu campo vibracional sua frequência energética: uma pessoa doente evidencia em seu campo de energia o seu mal através de um fluxo desequilibrado e estagnado; por sua vez, o campo de energia de uma pessoa sadia flui com facilidade e equilíbrio.

Nos ambientes em que vivemos vamos deixando impregnados os nossos padrões vibracionais: nossa casa, nossos objetos pessoais, armários, mesa de trabalho, etc. são reflexos de nosso estado interior e da harmonia ou desarmonia física, psíquica e espiritual.
Isto explica por que nos sentimos bem ou mal quando entramos em um lugar. Nossa sensibilidade ativa o campo das percepções através de nossos sentidos (incluindo o chamado sexto sentido). Sem ver ou ouvir, cheirar ou tocar, sentimos algo que nos anima ou invade nossa zona de conforto vibratório. Assim, estamos contagiados pelo otimismo ou por um súbito mau humor!


Ao sentir o astral do ambiente de uma casa, na qual a família que ali habita vive em clima de discussões e brigas ou lamentações e desânimo, constatamos o quanto poderia ser agradável curar, não só as angústias pessoais, como também os desconfortos impressos no ambiente.
Nas empresas, o clima mental dos funcionários, a disposição vital e fatores emocionais irão interferir nos resultados levando a um maior desempenho/competência ou à estagnação de ideias e do próprio sucesso. O ambiente de trabalho dá claramente a visão de dupla mão: tanto o local interfere no rendimento quanto os funcionários interferem na 'atmosfera' (alma) do local das atividades. Escritórios entulhados ou escuros não podem gerar o mesmo tipo de sensação que os organizados e claros por onde a energia limpa flua livremente.

O estado emocional e mental das pessoas de uma família ou funcionários de uma empresa vai impregnando o ambiente num contágio progressivo, assim, anos de mágoas e ressentimentos pela vida, de palavras mal direcionadas, contextos de desânimo e falta de perspectivas podem gerar um ambiente depressivo, de fracasso e profundamente incômodo.


O que fazer?
Assim, considerando a cura dos aspectos físico, emocional, mental e espiritual passamos a uma avaliação do ambiente físico, tal como faríamos no corpo físico quando apresenta um sintoma: o ambiente pode ser frio demais, ou quente demais, ou ter falta de luz; também pode ter os objetos cheios de pó e esquecidos ali por algum tempo; ter plantas secas ou mortas. O som do ambiente é um convite a ficar ou a sair dele? A sua estrutura está boa ou danificada? As cores atribuídas à decoração e aos elementos presentes, texturas, nuances e sensações contribuem ou não para o equilíbrio do ambiente?
Devemos avaliar os sintomas emocionais e mentais do ambiente: é um ambiente no qual há frequentes discussões, tristezas, sofrimentos, mau humor, disputas, ideias e sintonias negativas, pensamentos fixos de revolta, desamor, fracasso e vingança? O tipo de atividade ali realizada, trabalho, estudo, alimentação, também é importante considerar. E ainda, observar se este ambiente transmite paz espiritual ou perturbação para quem nele adentra.

Próximo passo: fazer uma boa limpeza no aspecto físico, em nossa casa ou ambiente de trabalho, para criar um ambiente sadio e um espaço sagrado para quem ali trabalha ou vive.
A etapa seguinte é a higienização do campo vibracional dos habitantes e do próprio campo energético do lugar. Há diferentes maneiras/formas de fazermos isso através das muitas terapias ditas complementares, assim como o uso de florais, por exemplo, ou através das práticas meditativas, limpezas energéticas diversas, banhos de ervas, a aromaterapia, etc.
A seguir, utilizamos os óleos essenciais puros ou em forma de spray aromatizador (que contenha os óleos essenciais) no ambiente residencial e profissional, para criar uma agradável atmosfera olfativa. Podemos fazer uso de réchaud para o caso de termos à disposição óleos essenciais puros ou borrifar o spray aromatizador pelo ambiente algumas vezes ao dia ou quando necessário. Muitos óleos possuem propriedades estimulantes, outros relaxantes e outros ainda são equilibradores.
Fornecidos pela natureza, os aromas das plantas aromáticas agem de forma sutil, promovendo diversas reações físicas, mentais e emocionais, geralmente positivas.
É maravilhoso perceber o quanto o aroma de um ou mais óleos essenciais, borrifados no ambiente, podem modificar o humor, o comportamento e o estado de espírito das pessoas que frequentam o local. Escolher um aroma apropriado para cada situação é tornar a atmosfera uma fonte de saúde, bem-estar e boas vibrações.

Algumas sugestões:

- Em casa: pode ser usado um spray para toda a casa ou em apenas em um dos cômodos como o quarto por exemplo, favorecendo o relacionamento, a união, o relaxamento, etc.; pode ser usado no quarto de crianças (não abaixo de 1 ano de idade) e adolescentes de acordo com a necessidade e ainda no dormitório de alguém que permaneceu doente por certo período. Nas reuniões com amigos e familiares para criar um ambiente de harmonia e alegria. Pode-se também fazer uso de um spray limpador/energético para eliminar energias estagnadas e melhorar o fluxo da vida.

- Em escritórios e empresas: o uso de óleos essenciais favorece a área de trabalho, a prosperidade e o sucesso, estimulando a criatividade, o senso de cooperação e responsabilidade, a realização e propósito, a liderança, iniciativa e poder.

- Em consultórios: propicia não só o bem estar do profissional da saúde, como também estabelece um clima acolhedor para o cliente, limpando o ambiente da carga emocional mais densa, confortando, equilibrando o falar e o ouvir, auxiliando a assepsia mental do desânimo, do medo ou desespero.

- Em salas de aula e escolas: da mesma forma, concilia o benefício ao aluno e ao professor, favorece os aspectos intelectuais como a concentração, memória e criatividade, e os emocionais, como por exemplo o favorecer da autoconfiança e o combate à ansiedade.

Para harmonizar nossos ambientes e proporcionar o bem estar de quem os frequenta precisamos usar nossa sensibilidade e o respeito pela ordem e a natureza das coisas, compreendendo que existem meios para alterarmos nossos desconfortos e que o início da transformação também está dentro de cada um de nós. Tudo o que nos cerca está ali por alguma razão e para ser cuidado por nós.

Ao estarmos em um ambiente limpo, ao espalharmos gotículas dessas maravilhas que são os óleos essenciais e impregnarmos de amor tudo a nossa volta, então sim, poderemos concluir que estaremos mergulhados em um mar de harmonia, bem-estar e muita LUZ.

Texto compilado de outros textos sobre Aromaterapia Ambiental
Katia Fiedler

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quinta-feira, 1 de março de 2012

Sete dicas valiosas para um 2013 de muita paz!


A ansiedade humana nos leva a buscar e desejar inúmeras realizações em todos os campos da vida: financeiro, profissional, amoroso, espiritual, saúde emocional e física. No fundo, acreditamos que ao concretizarmos esses objetivos, finalmente nos sentiremos completos. E o que significa essa completude mais profundamente? Significa nos sentirmos em paz, sem ansiedade.
Os mais experientes já devem ter percebido que há uma ilusão nesse processo. Concretizamos novos objetivos (aumento da renda, novo apartamento, novo relacionamento, ter um filho, etc.), temos uma sensação inicial de bem-estar, mas é passageira. Logo vem novamente a ansiedade e então iremos buscar mais coisas e realizações para que finalmente possamos nos sentir completos. Vivendo dessa forma, a felicidade e a paz interior estão sempre no futuro. O agora, que é a única realidade que existe, tem apenas breves momentos de alívio. Depositamos as expectativas no futuro, que não existe, e deixamos de viver em paz no agora.
Como assim "o futuro não existe?". Alguém pode questionar isso. O futuro existe apenas em forma de pensamentos que geramos. É apenas uma imagem mental ou um punhado de pensamentos. Você já conseguiu chegar no futuro? Nunca. Toda vez que ele chega, ele é vivido como o agora, que é a única realidade que existe.
Alguns demoram a perceber que viver dessa forma serve apenas para alimentar a ansiedade. O ego vive dessa maneira sempre no futuro e fugindo do agora. Quando ficamos em paz no presente, os objetivos se concretizam com muito mais facilidade. Só que o ego inverte a ordem das coisas querendo que os objetivos nos tragam paz.

Primeira dica:  Decida que a paz interior é o que é mais importante para sua vida. Afirme pra você mesmo: "Me sentir em paz é o que mais importa pra mim, eu escolho a paz interior". Repita essa frase muitas e muitas vezes até que essa ideia se torne parte do seu ser, refletindo-se nos seus pensamentos e ações.
Se a paz interior é o mais importante, você irá escolher viver o agora, pois viver no futuro e ficar em paz é incompatível. Você poderá fazer o planejamento para atingir um objetivo. Poderá pensar no futuro para concretizar algo, mas assim que terminar de planejar, você voltará ao presente. Gradualmente você viverá a ordem natural das coisas: viver o agora a maior parte do tempo e fazer breves visitas ao futuro por meio dos seus pensamentos.

Segunda dica:  A segunda dica para ficar em paz é aceitar cada momento que surge do jeito que ele é. Indubitavelmente muitos momentos se apresentarão de uma forma que você não deseja. Observe a sua reação. Você sente a contrariedade tomar conta de você? Lembre-se novamente da afirmação: "Me sentir em paz é o que mais importa, eu escolho a paz interior". Você pode ainda completar: "Eu escolho a aceitação". Aceite o agora como ele se apresenta.
Não confundir aceitação com conformismo ou falta de atitude. Se é possível fazer algo para mudar a situação para melhor, faça. Mas escolha se sentir em paz primeiro, e depois aja. Dessa forma, suas ações serão muito mais eficazes. Não condicione o seu bem-estar à resolução da situação. Caso não seja mesmo possível fazer nada para mudar, apenas aceite total e incondicionalmente e fique em paz. Aceitar significa não criar uma resistência interior àquilo que já é. Brigar com aquilo que já é, é insanidade, coisa do ego. A mente egoica irá tentar convencê-lo a brigar mentalmente com a situação tirando a sua tranquilidade.

Terceira dica:  Tenha muita paciência com você mesmo. Viver no agora e praticar a aceitação exige treino. A mente vem sendo condicionada há muitas gerações a funcionar de determinada maneira. O impulso da não-aceitação e de viver no futuro será forte no início. Mas, gradativamente, com persistência e paciência o padrão vai mudando. Vale à pena insistir.

Quarta dica:  Pare de reclamar de qualquer coisa que seja: governo, marido, filhos, fila do banco, engarrafamento, impostos, funcionários, de você mesmo, dos homens, das mulheres, do seu corpo... A reclamação é a manifestação mais clara da não-aceitação. Qual é a sensação interior que surge quando começamos a reclamar? É algo agradável? Traz paz interior? Claro que não. Do ponto de vista prático, reclamar não muda em nada a situação e nos faz sentir mal.
Um esclarecimento. Parar de reclamar não significa ficar cego ou deixar de reconhecer o mau funcionamento de alguma coisa e as atitudes negativas de alguém. Continuamos vendo tudo, mas sem gerarmos a negatividade no nosso interior que apenas nos prejudica. Podemos tomar atitudes caso esteja a nosso alcance. Mas primeiro lembre-se que ficar em paz é seu maior objetivo, e depois aja.

Quinta dica:   Afaste-se cada vez mais do noticiário sensacionalista da televisão, jornais, revistas e internet. Muita ansiedade, pessimismo, medo e outros sentimentos são causados ou alimentados pela pesada carga de negatividade que as pessoas absorvem. A sociedade e a sua própria mente tentarão convencê-lo de que é preciso estar informado para não ficar "alienado". Mas o que observamos é que cada vez mais as pessoas ficam alienadas por consumirem informação demais. Tornam-se negativas e cheias de crenças limitantes, mas pensam que são pessoas realistas e bem informadas.

Sexta dica:  Busque autoconhecimento e ferramentas que podem ajudá-lo. Existem inúmeras técnicas e tratamentos:  pratique EFT (técnica para autolimpeza emocional), pratique Ho’oponopono (técnica de cura havaiana, manual gratuito no site http://www.hooponopono.ws/), use florais, receba Reiki, pratique meditação, receba massagem, pratique alguma forma de arte (dançar, pintar, cantar...), invista em cursos de autoconhecimento, livros, etc.

Sétima dica:  Observe a sua mente tentando tirar a sua paz interior. De repente, você se pega relembrando de uma situação do passado e dizendo "eu deveria ter feito isso e aquilo", "foi muito desrespeito de fulano", "quem ele pensa que é". Às vezes, surgem lembranças de situações desagradáveis do passado e as alimentamos de forma automática com comentários e pensamentos. E outras vezes surgem discussões mentais que nem houveram. Imaginamos o que deveríamos ter dito e também coisas que o outro nem disse, mas que supomos que ele deve ter pensado. É muita viagem mental. As frases de paz interior o ajudarão novamente a manter o foco.

Baseado no texto de André Lima

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Os Aromas Espirituais - Um processo alquímico de purificação.

“Existe um olfato moral, assim
como um olfato físico, meu amigo.”
Um Raja Iogue dos Himalaias


 A filosofia esotérica afirma que há na natureza uma escala de odores, e que ela é similar à escala de sons e ao espectro das cores. Este princípio filosófico e alquímico está ligado à moderna ciência da aromaterapia. Ele se baseia na constatação de que a combinação de certos aromas tem efeitos físicos, emocionais e morais de caráter benéfico e curativo. Isso explica, por exemplo, o uso milenar de incensos, como prática que facilita a elevação da consciência durante meditações e reflexões.
Em aromaterapia, para citar um exemplo, o eucalipto é visto como uma árvore cujo cheiro tem o efeito de libertar da preocupação, da melancolia e da tristeza. Diferentes aromas e óleos essenciais produzem os mais diferentes efeitos benéficos sobre a consciência humana. 
O filósofo romano Lúcio Sêneca parece haver conhecido a aromaterapia. Aparentemente, ele também percebeu que a “terapia dos aromas” pode atuar não só a partir do plano físico para a alma, mas também tem efeitos quando se irradia da alma imortal para os planos inferiores da vida.
Porque Sêneca escreveu: "Há certos componentes medicinais que, sem serem degustados ou tangidos, agem pelo odor. Assim é a virtude. Sua utilidade, mesmo à distância e escondida, exala, seja ela efervescente e desimpedida de qualquer coação, seja ela cerceada em sua expansão ou obrigada ao toque de recolher. Ainda que inativa, tácita, presa com rigor total ou aberta com plena naturalidade, ela, em qualquer hipótese, é frutífera.”  A virtude, no sentido clássico, não significa submissão hipócrita e aparente a um dogma externo. Longe disso. A virtude é o dharma, o dever interior, a natureza essencial de um ser humano. O ser que tem virtude é aquele que está ligado à sua própria essência."
Hui-neng, o sexto patriarca do budismo Zen, nasceu no ano de 638 e morreu em 713 da era cristã. Assim como Sêneca, ele tinha noção clara da importância de uma vida austera e digna.
Hui-neng ensinou o caminho da sabedoria usando a metáfora dos perfumes espirituais. Em certa ocasião, falando a uma grande quantidade de pessoas que se haviam reunido para ouvi-lo, ele ensinou sobre cinco perfumes sutis:
1) “O primeiro é o perfume da moralidade. Quando não há erro em nossa própria mente, quando não há mal, nem inveja, nem ciúme, nem cobiça ou ódio, nem roubo ou agressão, isso é chamado de perfume da moralidade.”
2) “O segundo é o perfume da estabilidade. A capacidade de ver as características boas e más dos objetos sem que haja perturbação em nossa própria mente é chamada de perfume da estabilidade.”
3) “O terceiro é o perfume da sabedoria. Quando a nossa própria mente não tem obstrução, e sempre observa com lucidez a nossa própria natureza, não fazemos nada que seja mau. Mesmo quando fazemos algo bom, nossa mente não se apega a isso. Respeitosos em relação aos mais velhos e amáveis em relação aos mais jovens, somos simpáticos e solidários para com os que sofrem e os que são pobres. Isso é chamado de perfume da sabedoria.”
4) “O quarto é o perfume da libertação. Quando a nossa própria mente não se fixa em objetos, não pensa no que é bom, não pensa no que é ruim, está livre e não-obstruída, isso é chamado de perfume da libertação.” A aromaterapia do espírito é uma ciência complexa, e é preciso estar constantemente atento para conhecê-la a fundo e assim produzir os odores morais que mudam a vida para melhor. 
5) “O quinto é o perfume do conhecimento e da visão libertados. Quando nossa própria mente não está fixada em nada, nem no que é bom nem no que é mau, ela não se afunda na vacuidade mas se mantém na quietude. Devemos estudar amplamente e aprender muito, reconhecer a nossa própria mente original e dominar os princípíos dos Buddhas, harmonizar a iluminação com o modo de lidar com as pessoas, estar livres da personalidade egoísta, e ser imutáveis até alcançar a verdadeira natureza da iluminação. Isso é chamado de perfume da visão e do conhecimento libertados.”
E Hui-neng concluiu: “Bons amigos, esses perfumes são efeitos internos dentro de cada indivíduo. Não os busquem externamente.”
Há quem ignore o fato de que uma vida simples e pura possibilita a estabilidade mental e emocional. Alguns não sabem que a estabilidade permite o surgimento da sabedoria. Desconhecem que a sabedoria abre as portas da liberdade interior. 
Conhecer este caminho, porém, não é algo que se faça com palavras. Tal conhecimento só pode ser adquirido vivencialmente, passo a passo e com esforço próprio. O caminho da sabedoria é longo e requer atenção. A vida testa, o tempo todo, o discernimento do aprendiz. 
Texto reproduzido do blog: http://www.teosofiaoriginal.com